Se você trabalha no campo, provavelmente já ouviu falar em sensoriamento remoto. Ele é um conjunto de técnicas com o objetivo de obter dados geográficos por meio de sensores que se encontram distantes do alvo, ou seja, do objeto a ser analisado. Na maioria das vezes, a captação das informações é feita por satélites que fazem a leitura de ondas eletromagnéticas dentro do espectro da luz visível e do infravermelho.
Basicamente, o Sol funciona com uma fonte de energia que incide sobre a terra e cada objeto na superfície terrestre reflete essa energia dentro de um comprimento de onda diferente. A energia solar refletida somada com a energia emitida pela superfície é captada pelo satélite, que envia a informação recebida para estações receptoras, como mostrado na figura abaixo.
Os resultados das imagens podem ser aplicados em diversos meios profissionais, gerando informações relevantes e que auxiliam monitoramento e tomadas de decisões.
No meio agrícola, o sensoriamento remoto tem se mostrado de grande utilidade. Com as imagens geradas, o produtor tem acesso a informações detalhadas da vegetação, topografia e solo. Estes dados possibilitam o monitoramento, mapeamento e estimativa de crescimento das culturas, bem como a produtividade, detecção de deficiências hídricas, pragas, doenças e falhas no plantio, identificação do estado nutricional e condições da vegetação, podendo antecipar situações críticas e facilitando o acesso do produtor a informações sobre as condições atuais de seu cultivo sem a necessidade de ir a campo, com agilidade e precisão.
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